Criança de 03 anos passa mal após enfermeira aplicar Rivotril em vez de dipirona em São João da Barra Criança de 03 anos passa mal após enfermeira aplicar Rivotril em vez de dipirona em São João da Barra

Criança de 03 anos passa mal após enfermeira aplicar Rivotril em vez de dipirona em São João da Barra

Foto: Divulgação

Nesta terça-feira, 28 de dezembro, o delegado, Rodolfo Maravilha, da 145ª Delegacia de Polícia Civil de São João da Barra, confirmou que está apurando denúncia feita pelo pai de uma menina de três anos, que alega falha de uma enfermeira da Unidade Mista de Saúde de Mato Escuro, quinto distrito do município. 
De acordo com o delegado, a enfermeira teria dado medicação errada à criança. 
Em vez de Dipirona, remédio para febre, a menina teria recebido Rivotril, ansiolítico usado também para espasmos e epilepsia.
A Prefeitura de São João da Barra confirmou, através de nota, o erro da servidora, que foi afastada.
No dia 25 de dezembro (sábado), Leonardo Vaz levou a filha, que estava com febre, à Unidade Mista de Saúde de Mato Escuro. 
Segundo relato do pai, ao chegar na unidade de saúde, o médico de plantão diagnosticou um quadro de amigdalite e prescreveu Dipirona para baixar a febre da criança, mas uma auxiliar de enfermagem aplicou equivocadamente o medicamento Clonazepan (Rivotril), o que levou Vitória a sentir-se mal e sofrer desmaios.  

A criança foi encaminhada de ambulância para a Santa Casa de Misericórdia de São João da Barra, onde o médico que atendeu sua filha chamou Leonardo para lhe contar o que ocorreu no posto de saúde.
"Ele me disse que estava a dois anos para se aposentar e que não ia segurar aquele pepino. Disse ainda que minha filha tomou uma medicação para levar o paciente a um estado de coma induzido, e que poderia sofrer até uma parada cardíaca", contou Leonardo.
Vitoria ficou internada em estado de observação na Santa Casa, mas já teve alta. 
O pai disse que, mesmo após a alta, a menina ainda estava muito sonolenta e com a visão turva.
O caso foi registrado na 145ª DP de São João da Barra.
Até o momento, apenas o pai da menina foi ouvido na Delegacia. 
A Polícia Civil apura se houve negligência dos profissionais envolvidos no atendimento à criança no dia de Natal.
“Temos um prazo de 30 dias para concluir as investigações, e, se necessário, poderemos prorrogar. Já temos previstos ouvir depoimentos do médico que prescreveu a medicação, e da enfermeira que aplicou a injeção. Também, nesse período, vamos acompanhar o estado de saúde da criança por meio de seus pais”, disse.

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