Nesta quinta-feira, 2 de dezembro, o Ministério da Saúde confirmou dois casos da Variante ômicron em Brasília.
Com as outras três infecções já detectadas anteriormente, em São Paulo, o Brasil registra, até o momento, cinco pacientes com a nova versão do coronavírus.
Os dois novos casos são de pessoas que estavam em um vôo da África do Sul, que passou pela Etiópia e aterrissou no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo no sábado, 27 de novembro.
De Guarulhos, os dois passageiros seguiram para Brasília.
Um dos infectados está com sintomas e o outro permanece assintomático.
Os dois passageiros foram isolados.
Durante apresentação de ações do Ministério da Saúde contra a nova variante, foram confirmados os cinco casos.
O ministro Marcelo Queiroga defendeu que a população confie nas autoridades de saúde, mantenha a vacinação em dia e disse que não existem motivos para um "fechamento total".
"Não podemos sair de uma situação libertária de festas, réveillon e carnaval para uma situação de fechamento total da nossa economia, porque as consequências nós não sabemos. Até porque não há motivo para isso.
O que há é a notificação da variante, tem mutações, mas o grau de impacto na saúde de cada um nós não sabemos", disse Queiroga.
Na quarta-feira, 1º de Dezembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enviou um novo parecer à Casa Civil do governo Jair Bolsonaro para pedir a adoção de medidas mais rígidas no acesso de viajantes ao país.
A intenção é evitar o aumento dos casos de Covid-19 após a descoberta da variante.
A Anvisa apontou que o cenário é preocupante, entre outros motivos, porque os países no sul da África mais atingidos pela ômicron têm baixa cobertura vacinal.
Ao não exigir o comprovante de vacinação, o país facilita a entrada de pessoas não vacinadas, e que podem estar carregando o vírus.
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